A sigla ESG virou assunto de destaque nos últimos anos no Brasil, mesmo se tratando de tema já discutido individualmente desde o século passado. Environmental, Social and Governance – ambiental, social e governança – são pilares estratégicos para empresas que buscam cumprir as exigências do mercado e agregar valor à corporação, fator necessário para a manutenção e sucesso da empresa.

Apesar dos temas social e ambiental serem os mais conhecidos, o pilar que sustenta as práticas daquelas ações é o da governança corporativa.

Mas o que é a governança corporativa no ESG?

É o resultado de atividades permanentes adotadas pela alta gestão da empresa que fortalecem a cultura organizacional da Ética e Compliance. Ou seja, busca converter a visão, valores, princípios e metas ambientais e sociais da empresa em práticas objetivas eficazes.

A governança corporativa deve existir independentemente do tamanho da empresa e nicho de atuação, porém a sua estrutura pode variar e amadurecer com o decorrer do tempo. Ela pode se dar, por exemplo, por meio de reuniões de diretoria, conselhos de administração, consultores terceirizados, conselho familiar e/ou até mesmo um conselho formado por pessoas de diferentes setores da empresa.

Sob a governança corporativa são determinados os aspectos e procedimentos para a tomada de decisões, as responsabilidades e sanções entre os seus diferentes participantes, estratégias, metas da empresa, tornando as suas ações mais transparentes.

O sucesso de uma agenda ES (ambiental e social), se dá pelo comprometimento da Alta Gestão da empresa (donos, CEOs, presidentes e diretores etc.) com o direcionamento, engajamento, controle e monitoramento dessas diretrizes. É necessária uma gestão corporativa bem estruturada e ativa, transmitindo seriedade nas suas ações e dando o exemplo “de cima” a todos que de alguma forma se relacionam com a corporação.

A implementação dessa prática além de gerar maior transparência com os stakeholders, aumenta a eficiência nos processos internos reduzindo falhas e possibilidade de fraudes, expande a reputação corporativa, eleva a possibilidade da obtenção de selos e certificados agregando valor à imagem da organização, além de despertar o interesse de investidores e ampliar o valor agregado da empresa.